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ABERTURA DO ANO AGRÍCOLA 2025

Governo 12-12-2025
LANÇAMENTO OFICIAL DA SEGUNDA FASE DO PROJETO "APOIO À OPERACIONALIZAÇÃO DA POLÍTICA AGRÍCOLA REGIONAL DA SADC", STOSAR II

O Governo de Angola, com o apoio da Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO), da Comunidade para o Desenvolvimento da
África Austral (SADC) em parceria com o Ministério da Agricultura e Florestas
(MINAGRIF) realizou no dia 11 de Dezembro do ano em curso, na sala de reuniões do Minagrif o LANÇAMENTO DO PROJECTO STOSAR II.

O STOSAR II vai além dos sistemas de informação e do acesso ao mercado, ancorando-se nas lições aprendidas e nos resultados alcançados através do seu projecto anterior, contribuir para uma transformação relevante para o clima, produção agrícola inclusiva e sustentável e dos sistemas alimentares na África Subsariana. FAO, trabalhando em colaboração com o Secretariado da SADC e em parceria com os Centros de Excelência da região, implementará assim o projecto STOSAR Il através de cinco (5) componentes-chaves:

1) Sistemas de Gestão da Informação Agrícola (AIMS): Padronização da tomada de decisão baseada em dados para o comércio agrícola;

2)Fitossanidade: Reforçar as capacidades nacionais de deteção, prevenção e resposta a pragas e doenças vegetais transfronteiriças;

3) Saúde animal: reforçar as capacidades nacionais de deteção, prevenção e resposta a pragas e doenças animais transfronteiriças;

4)Segurança Alimentar e Nutrição: Reforço da capacidade regional de monitorização e implementação da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da SADC;

5) Agronegócio & Cadeias de Valor: Aumento da capacidade operacional de organizações de produtores regionais e nacionais e associações industriais agrícolas em cadeias de valor inclusivas selecionadas com base em inovações sustentáveis e princípios agroecológicos.

No seu discurso do Lançamento do Projecto o encarregado do escritório da FAO em Angola, Eng. Roque Gonçalves frizou que Esta iniciativa é mais do que um projeto. É um compromisso partilhado para transformar a agricultura na África Austral e melhorar a vida e os meios de subsistência dos milhões de pessoas que dela dependem.

“A União Europeia reafirmou, mais uma vez, o seu compromisso ao disponibilizar 10 milhões de euros para financiar o STOSAR || (2025- 2028) na Região da SADC. Em nome da FAO, estendo o nosso mais profundo agradecimento à UE e ao Secretariado da SADC pela sua parceria inabalável e pela crença no potencial agrícola de Angola.”

A Representante do secretariado da SADC em Angola, a Dra. Flávia Lutucuta na sua explanação fez saber que consideram a STOSAR II um elemento importante para o reforço dos sistemas agrícolas sustentáveis, inclusivos e resilientes, com vista a melhoria dos sistemas de informação, de acesso ao mercado, da gestão das pragas, da segurança alimentar e da capacidade operacional das organizações agrícolas, contribuindo desta feita para a condução da política agrária, estabelecendo sobretudo uma melhor coordenação com vista ao alcance de impactos positivos na economia agrária de forma a responder satisfatoriamente aos Planos Nacionais dos Estados Membros da SADC que enfrentam desafios que exigem uma abordagem abrangente face as questões políticas globais da actualidade que se associam também aos desafios climáticos.

Sua excelência Sr. Ministro da Agricultura e Florestas Eng. Isaac Francisco Maria dos Anjos no discurso de abertura

Afirmou que este momento marca um passo decisivo na consolidação dos nossos esforços para garantir a recolha de dados agropecuários de qualidade, a sanidade vegetal e animal, proteger a produção agrícola e pecuária, e promover a segurança alimentar e nutricional em todo o território nacional.

No âmbito do Projecto STOSAR II, terá uma vigência de quatro anos, e uma dotação orçamental de 10 milhões de Euros planificados para a região, dos quais está previsto para Angola 257.000,00 Euros até Julho de 2026. Com este Projecto, o nosso país pretende fortalecer a saúde animal, incluindo a monitorização e a mitigação das doenças transfronteiriças de grande impacto, como a febre aftosa (FMD), a peste dos pequenos ruminantes (PPR) e a gripe aviária altamente patogênica (HPAI), que afectam o comércio de animais e produtos de origem animal.

Pretende também reforçar os serviços de fitossanidade - Saúde vegetal, com o apoio de centros de investigação científica ou os denominados "centros de excelência" a apresentar resultados dos trabalhos de investigação por eles efetuados sobre pragas e doenças das plantas que constituem preocupações para os nossos agricultores.

Quero, por isso, agradecer à todos os parceiros que tornaram este projecto possível. Agradeço também à equipa técnica do Ministério da Agricultura e Florestas, que tem trabalhado afincadamente para que este lançamento seja um sucesso.

“Que este workshop seja um espaço de diálogo, aprendizagem e compromisso.

Que daqui saiam ideias, parcerias e soluções que nos permitam proteger as nossas culturas, valorizar os nossos produtos e garantir uma Angola mais segura, mais produtiva e mais resiliente.

Declaro oficialmente lançado o Projecto STOSAR Il em Angola”.Concluiu o titular da pasta.

Participaram deste encontro de trabalho, representantes dos Departamentos Ministeriais do Ministério da Agricultura e Florestas, Saúde, Comércio Indústria, Pescas e Recursos Marinhos, Sindicato dos Agricultores, associações Agro-Industriais, e Técnicos Séniores do MINAGRIF.

Feito o lançamento, os participantes envolveram-se em discussões para recolher contribuições relacionadas as 5 componentes chaves e definir as prioridades nacionais para Angola, incluindo planos de trabalho abrangentes para uma abordagem mais ampla dos sistemas agro-alimentares.

No final da reunião o encarregado do escritório da FAO em Angola Eng. Roque Gonçalves, expressou o profundo agradecimento pelo trabalho intenso, partilha de conhecimentos, e dedicação para o sucesso do evento, para que o STOSAR II cumpra o seu propósito.

Fonte: GTICII
Governo 04-12-2025
O GOVERNO DE ANGOLA E A UNIÃO EUROPEIA APRESENTAM RESULTADOS E LEGADO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE SEGURANÇA E QUALIDADE ALIMENTAR

O Secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Eng.º Castro Paulino Camarada presidiu, nesta quinta-feira, 04 de dezembro de 2025, no Hotel Intercontinental, em Luanda, o acto de Apresentação dos Resultados da Assistência Técnica de Apoio a Angola sobre Normas de Segurança e Qualidade Alimentar, uma iniciativa do Governo de Angola, que é financiada pela União Europeia.

O projecto, implementado pelo consórcio internacional LBC e SGS Portugal, proporcionou avanços significativos no desenvolvimento dos laboratórios nacionais responsáveis pelo controlo da qualidade dos alimentos em particular no Laboratório Central Agro-Alimentar de Luanda do SNCQA – Serviço Nacional de Controlo da Qualidade dos Alimentos (o principal beneficiário da Assistência Técnica), onde foi implementado um novo sistema de gestão com capacidade para responder aos mais elevados padrões de qualidade internacionais.

Ao todo, o projecto proporcionou mais de 700 horas de formação a técnicos angolanos, chegando a atingir audiências de 90 participantes em acções de formação. Tal incluiu sessões teóricas e práticas, assim como 10 estágios em laboratórios europeus. A Assistência Técnica apoiou também a integração de normas internacionais no acervo normativo nacional; a criação de sistemas de rastreabilidade alimentar nos sectores público e privado; o desenvolvimento de planos para a monitorização de resíduos agro-químicos; assim como a produção de instrumentos de apoio à exportação (de que é exemplo o “Guia de Exportação do Café”), com impacto directo na competitividade das empresas angolanas.

Ao longo dos três anos de implementação (2023-2025), a Assistência Técnica desempenhou um papel central no reforço do Sistema Angolano da Qualidade (SAQ), na capacitação técnica de instituições públicas e privadas, e na promoção de práticas alinhadas com normas internacionais de segurança e qualidade dos alimentos.

Este é um projecto que se encontra em fase de conclusão, na ocasião SE Castro Camarada avançou que a agricultura angolana se encontra “num momento de transformação estrutural.

A diversificação da economia, o aumento da produtividade e a promoção das exportações passam inevitavelmente pela adopção rigorosa de normas de segurança alimentar e de boas práticas agrícolas”. Observou que “algumas das acções desenvolvidas por este projecto criaram bases sólidas para que o país avance com maior segurança no caminho da modernização do sector agrário, garantindo que a produção nacional seja alinhada com as exigências dos mercados consumidores e da indústria, nacionais e internacionais”. Entre os vários resultados “há a destacar a melhoria nas competências técnicas das equipas nacionais, a introdução de metodologias e ferramentas modernas; bem como equipamentos, contribuindo para o aumento da capacidade de análise dos nossos laboratórios; o aumento de conhecimento por parte dos produtores e indústriais sobre boas práticas agrícolas e padrões internacionais”. No entanto, Angola “carece ainda de um laboratório, ou de laboratórios acreditados para garantir e assegurar a credibilidade e aceitação internacional da sua produção nacional, bem como reforçar o combate aos crimes económicos contra a saúde pública, sendo assim imperativa a continuação do investimento no processo de acreditação dos laboratórios”.

De acordo com Castro Camarada, quanto ao Laboratório Central de Segurança Agro-Alimentar de Luanda, “o processo registou avanços significativos, e, apesar de alguns desafios, podemos afirmar com confiança que estamos a poucos passos para a acreditação do mesmo, segundo a norma internacional EN ISO/IEC 17025 de 2018. Este será um marco que reforçará a confiança dos nossos clientes, garantirá a fiabilidade dos nossos serviços e nos posicionará como um dos laboratórios de certificação agro-alimentar a nível internacional, e em particular da região da SADC” (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral).

Considerou também importante destacar “que os resultados da intervenção deste projecto não devem ser vistos de forma isolada, pois outras iniciativas relacionadas estão também a ter lugar. É o caso da certificação fitossanitária electrónica ePhyto, recentemente lançada no Lobito, uma iniciativa da Convenção Internacional de Protecção Fitossanitária. Este salto tecnológico torna Angola parte do sistema internacional de certificação digital dos produtos de origem vegetal, como é, por exemplo, o caso do café”.

O Secretário de Estado da Agricultura e Pecuária concluiu, enaltecendo “a determinação, persistência, o esforço de superação dos desafios demonstrados pelas equipas de trabalho, o que resultou num legado que servirá de base para novas etapas”.

Para a responsável de Cooperação da Delegação da União Europeia em Angola, Mateja Peternelj, proferiu que “este momento marca não só o final de um ciclo, mas também a consolidação de um percurso muito importante.

A União Europeia financiou este programa com o montante de 5 milhões de euros, contribuindo para que Angola pudesse dar passos sólidos para a diversificação económica, a criação de emprego qualificado, e um ambiente de investimento onde a previsibilidade regulatória e a conformidade técnica assumem um papel central”. Ao longo de três anos “a União Europeia, em estreita colaboração com o Governo de Angola, desenvolveu este programa, cujos impactos se fizeram sentir de forma significativa nas instituições, nas empresas, no clima de investimento, e, de forma mais importante, na infraestrutura nacional de qualidade alimentar, representada pelo Laboratório Central Agroalimentar do Ministério da Agricultura e Florestas em Luanda”.

Mateja Peternelj prosseguiu, referindo que “durante anos o Laboratório foi visto como uma infraestrutura técnica. Agora é um instrumento estratégico: é hoje uma das portas de entrada da Angola moderna para os mercados internacionais, porque é através dele que os produtos agrícolas angolanos ganham segurança, credibilidade e reconhecimento técnico”. Através deste programa, o Laboratório “foi reforçado com equipamentos que demonstram a ambição clara de Angola em assumir um posicionamento mais forte na área de segurança alimentar. Foram adquiridos os sistemas mais avançados, que abrem novas possibilidades de análise”.

Estes investimentos “representam uma aposta política na ciência, na certificação e na credibilidade internacional dos produtos angolanos. Mas equipamentos por si só não transformam o sistema, o que transforma o sistema são as pessoas, os processos, a visão futura e a capacidade de fazer da técnica um instrumento de governação. Por isso, torna-se determinante que todo este investimento no Laboratório seja acompanhado com as políticas públicas que assegurem a sua sustentabilidade”.

A apresentação “Resultados e Legado da Assistência Técnica” marcou assim um momento de reafirmação da parceria estratégica entre Angola e a União Europeia, sublinhando o compromisso conjunto com o desenvolvimento sustentável, a modernização das infraestruturas angolanas de qualidade e a melhoria das condições para o comércio seguro e competitivo.

O acto foi testemunhado pela responsável de Cooperação da Delegação da União Europeia em Angola, Mateja Peternelj, pelo Secretário de Estado para a Saúde Pública, Dr. Carlos Pinto de Sousa, Directores Gerais do Serviço Nacional de Controlo de Qualidade dos Alimentos, do Instituto dos Serviços de Veterinário, altos consultores da LBC SGS, membros do Comité Directivo do projecto, especialistas nacionais e internacionais, actores do sector privado, e diversas organizações envolvidas na execução do projecto, quadros séniores do MINPLAN, MINAGRIF, MINDECOM MININT e MINSA.

Fonte: GTICII
Governo 02-12-2025
ASSINADO MEMORANDO DE ENTENDIMENTO PARA INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE PLANTAÇÕES DE CITRINOS, PRODUTOS HORTÍCOLAS E UNIDADE INDUSTRIAL DE TRANSFORMAÇÃO DE FRUTAS, PRODUTOS HORTÍCOLAS CONGELADOS E SUBPRODUTOS

O Ministro da Agricultura e Florestas Eng.º Isaac Francisco Maria dos Anjos assinou um Memorando de Entendimento Para instalação e exploração de plantações de citrinos, produtos hortícolas e unidade industrial de transformação de frutas, produtos hortícolas congelados e subprodutos, a ser desenvolvido no Pólo Agro-Industrial de Capanda, Província de Malanje, com a com A EMPRESA CITRUS PRIME - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, LDA.

Representado pelo senhor Faustino da Costa Guli, e a E a A EMPRESA IBER ANGOLA UNION, SOCIEDAD, LIMITADA representado pelo Pedro Simón García, o acto aconteceu em Luanda, na sala de reuniões do MINAGRIF, edifício A, 1º andar, nesta TERÇA -feira, 02 de Dezembro de 2025.

O Projecto beneficiará de uma concessão de 10 000 (dez mil hectares) de terra, cuja implementação deverá ocorrer em quatro (4) fases, e com um orçamento de cerca de 150 milhões de dólares.

O Memorando estabelece uma base de cooperação mútua entre as partes para:

• Consolidar capacidades e recursos num processo de desenvolvimento regional;
• Valorizar a experiência adquirida em mercados internacionais, como Cuba;
• Promover a evolução industrial e agrícola dentro de um raio superior a 300 km;
• Criar bases estruturais para o crescimento económico e instalação de uma empresa sustentável e competitiva.

O Ministro Isaac Francisco Maria dos Anjos quando falava a imprensa, sinalizou que hoje completa-se um ano, desde que se assinou o primeiro memorando de aproximação para construção deste projeto, que marcou o início da aproximação entre as partes, numa reunião realizada em Múrcia, Espanha, liderado pela Empresa GESTERRA, a empresa CITRUS PRIME - INDÚSTRIA E COMÉRCIO e a empresa IBER ANGOLA.

O objectivo central do projecto é a exportação de concentrado de citrinos para Espanha, incluindo também o aproveitamento de frutas de ciclo anual, como o maracujá, para produção de concentrado destinado à indústria cítrica.

O Titular da Pasta avançou que a região dispõe já de energia e água, factores fundamentais para o estabelecimento de indústrias de transformação, possibilitando que Angola participe de forma competitiva no mercado da citricultura. Segundo afirmou, existe uma janela de oportunidade para os próximos oito anos, e, com um bom desempenho, o país poderá tornar-se um produtor relevante de sumo de laranja.

O Senhor Pedro Simón García, representante EMPRESA IBER ANGOLA UNION, SOCIEDAD, LIMITADA, reafirmou o firme compromisso de trabalhar lado a lado com o Ministério da Agricultura e partilhou que as equipas se dedicaram à realização de estudos aprofundados sobre as culturas mais adequadas, as condições agronómicas existentes e os modelos de rega a implementar no Pólo Agro-Industrial de Capanda. Partilhou ainda que para a execução desse estudo foi mobilizada uma vasta equipa técnica em Espanha, incluindo especialistas agrícolas com mais de trinta anos de experiência, bem como diversos centros tecnológicos.

Sublinhou que o projecto permitirá trazer para Angola a mais avançada tecnologia agroalimentar e instalar no país aquela que será uma das fábricas de processamento de frutas mais modernas do mundo.

Pedro Simón García concluiu, que o compromisso da empresa vai além da exportação, abrangendo o desenvolvimento agrícola, social, industrial e comercial de Angola.

Para o Eng.º Carlos Paim, PCA da GESTÃO DE TERRAS ARÁVEIS, S.A.(GESTERRA), empresa de domínio público de direito angolano, tutelada pelo MINAGRIF, que tem como orientação estratégica a reformulação de todo o processo de concessão de terras no Pólo Agro-Industrial de Capanda.

Esta reformulação visa garantir um melhor aproveitamento das áreas disponíveis, e maximizar o potencial das infraestruturas existentes nomeadamente as estradas, sistemas de abastecimento de água e energia.
Carlos Paim assegurou que a Gesterra se encontra totalmente comprometida em ultrapassar qualquer constrangimento que possa surgir durante a execução do projecto, de modo a garantir o cumprimento integral dos objectivos estabelecidos.

O Ministro terminou desejando sucesso a todos intervenientes do processo entidades envolvidas, manifestando a confiança de que as adversidades serão superadas com determinação e confiança.

Fonte: GTICII
Governo 27-11-2025
MINAGRIF LANÇOU O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA ELECTRÓNICA

O Ministério da Agricultura e Florestas através da sua Autoridade Nacional Fitossanitária da Direcção Nacional de Agricultura e Pecuária lançou, nesta quarta-feira, 26 de novembro de 2025, no Porto do Lobito, Província de Benguela, o Sistema Nacional de Certificação Fitossanitária Electrónica.

Este sistema digital de certificação que é utilizado em mais de 70 países membros da Organização das Nações Unidas, representa uma marco histórico para o Sector da Agricultura e para a economia do País.

Os Inspectores Fitossanitários acompanharam todo o processo do primeiro contentor de abacate que hoje saiu do Porto do Lobito.

O Processo teve início na Fazenda Maria Maurício e Marcelino (MMM), situada no Município da Caála, Província do Huambo, onde tiveram que realizar uma série de procedimentos de inspeção fitossanitária dos abacates que foram hoje exportados para os Países Baixos.

O processo que culminou com a exportação de mais de 10 toneladas de abacate, compreendeu a inspeção as áreas de cultivo, o estado dos frutos, ao processo de preparação em que foram submetidos e as condições de transportação dos abacates para assegurar o cumprimento das exigências fitossanitária de importação de produtos de origem vegetal da União Europeia.

Vale referir que até então o Ministério da Agricultura e Florestas utilizava o Certificado Fitossanitário impresso em papel nas trocas comerciais de produtos de origem vegetal e objectos não quarentenados. O processo de Certificação Fitossanitária Electrónica ora lançado reduz os custos, a burocracia e o tempo, além de aumentar a segurança e a eficiência no comércio internacional de plantas.

O Secretário de Estado para Agricultura e Pecuária Eng. Castro Paulino Camarada, em representação do Ministro da Agricultura e Florestas, deu o click que gerou o primeiro certificado digital.

Na ocasião, Castro Camarada, fez saber que o momento é histórico e de grande significado para o País, para a Agricultura, para os agricultores e para o MINAGRIF, e que este é o primeiro de muitos carregamentos que irão sair do nosso País. Apelou aos empresários a aderirem e a diversificaram as culturas, sendo que afinal há mercado para a produção nacional, “apostem nas várias culturas e fomentem também os pequenos, médios e os produtores familiares, para que possamos dar resposta ao processo que hoje iniciamos" proferiu.

A certificação electrónica é um salto tecnológico importante e coloca Angola no patamar da certificação digital global seguindo os padrões do comércio internacional.

Castro Camarada realçou também que o acesso ao mercado europeu abre uma grande oportunidade aos Agricultores Angolanos e exortou os produtores à aderirem à produção do abacate e também de outros frutos como a manga, banana, ananás maracujá, pois existe mercado para as mesmas e todos podem participar no negócio de produzir para exportar.

GABINETE DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA, DO MINISTERIO DA AGRICULTURA E FLORESTAS, LOBITO, AOS 26 DE NOVEMBRO DE 2025.

Fonte: GTICII
Governo 22-11-2025
INSPECTORES DO MINAGRIF AFEREM CONDIÇÕES DO ABACATE A SER EXPORTADO PARA A UE

INSPECTORES FITOSSANITÁRIO DÃO NOTA POSITIVA AOS PROCEDIMENTOS DA FAZENDA MMM

Inpectores Fitossanitário do Ministério da Agricultura e Florestas (MINAGRIF), afectos a Direcção Nacional de Agricultura e Pecuária realizaram, nesta sexta-feira 21 de Novembro de 2025, trabalho de campo de inspecção, na fazenda MMM-Maria Maurício e Marcelino, situada no Municipio da Caála, Província do Huambo.

O grupo de inspectores, aferiu as condições higienossanitária da fruta que deverá ser exportada para a União Europeia (UE), a partir da fazenda MMM, para além de constatar o estado da fruta, puderam também aferir todo procedimento de colheita, higienização, selecção, embalamento, selagem e a desinfecção do contentor frigorífico.

Os inspectores fitossanitário estão a trabalhar com as responsáveis da fazenda no sentido de preparar o primeiro contentor de abacate de produção nacional, que deverá ser exportado para à União Europeia, com partida prevista para o dia 25 de novembro de 2025, através do Corredor do Lobito, num projecto de iniciativa da Global Gateway da UE, que promove investimentos sustentáveis e inclusivos em infraestruturas estratégicas.

A equipa de Inspectores que está a ser coordenada pela Direcção Nacional da Agricultura Pecuária do MINAGRIF, integra também os colegas dos Gabinetes Provinciais da Agricultura Pecuária e Pescas das províncias do Bié, Huambo e Benguela. Esta equipa, garante que estão criadas todas as condições higieno sanitária e de segurança alimentar para que esta fruta de produção nacional seja exportada para os Países Baixos, o que constitui orgulho para o País.

Um outro passo importante desta equipa, está relacionado com a Certificação Digital do documento fitossanitário desta primeira exportação, que tem que ver com a primeira utilização oficial do sistema de certificação eletrónica fitossanitária (ePhyto) em Angola.
O envio simbólico do primeiro contentor de abacates eletronicamente certificado terá lugar no Porto do Lobito, num evento que contará com a presença de altas entidades de Angola, da União Europeia e do Reino dos Países Baixos.

A responsável da Fazenda MMM, Dulce Felismina de Oliveira, fez saber, que para este primeiro lote será exportado mais de 15 toneladas de abacate, com todas condições preparadas “ Este é o coroar de um árduo trabalho de muitos anos de perdas, quedas e de várias vicissitudes, mas hoje, aqui está um grande ganho e que muito nos orgulha” Proferiu

GABINETE DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA, Luanda aos 21 de Novembro de 2025.

Fonte: GTICII

minagrif.gov.ao Ministro da Agricultura e Florestas

Isaac Francisco Maria dos Anjos



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