• Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas


    Assinala-se esta quarta-feira [30.07.2025], o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, a data foi instituída em 2013 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da Resolução 68/192, uma oportunidade para reflectir sobre a necessidade de se pôr termo à exploração humana e ajudar quem foi vítima a reconstruir a sua vida. O objectivo é estimular a consciencialização quanto à situação das vítimas desse crime, que atinge aproximadamente 40 milhões de pessoas no mundo todo. Para este ano o tema é «Que nenhuma criança fique para trás na luta contra o tráfico de pessoas», pois elas representam uma proporção significativa das vítimas de tráfico em todo o mundo, sendo as raparigas afectadas de forma desproporcionada. O abuso sexual de crianças é um perigo real e crescente. Cada vez mais, os agressores utilizam an Internet para comunicar entre si, partilhar materiais e chegar às crianças. São predadores sexuais que tiram fotografias e vídeos do abuso que cometem na vida real e partilham-nos na Internet. Outros meios utilizados são as câmaras Web, telemóveis, redes sociais ou outras plataformas em linha para chantagear ou coagir as crianças a praticarem actos sexuais inadequados e ilegais. O tráfico humano estende-se a todo o mundo e afecta maioritariamente mulheres e jovens destinadas ao mercado sexual ou a trabalhos forçados. Segundo o Secretário-Geral das Nações Unidas, os criminosos que comercializam seres humanos têm de ser levados à justiça. Em Angola, erradicar o fenómeno é um desafio que pode ser combatido de forma enérgica. Nos últimos cinco anos, o país registou cerca de 220 vítimas de tráfico de seres humanos. Segundo o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, 22% dos casos registados, das principais vítimas do tráfico de seres humanos, são mulheres e crianças. ~ A exploração infantil, a venda de crianças, o trabalho forçado, a exploração para mendicidade e sexual são os tipos de casos mais frequentes em Angola. As províncias fronteiriças, incluindo Uíge, como as zonas onde as autoridades angolanas notificaram os casos de tráfico de seres humanos. O continente europeu, asiático e americano têm sido o destino das vítimas.